sexta-feira, novembro 30, 2001

Vejam como são as coisas. Sempre achei que tinha um certo “carisma”, um magnetismo sobrenatural, com os rapazes dito alegres. Ou seja, atraio viado que nem mel atrai mosca. Pois bem, as estatísticas provam que não se trata de uma neura ou discriminação. Vem comigo!

Eventualmente, quando não consigo sair cedo do trabalho, eu treino Karatê na Academia Enid Sauer, no Shopping da Gávea, às terças e quintas. O treino é bem legal, porque posso treinar com o Felipe e o Sérgio Careca, que fazem parte do escasso pessoal que ainda luta a sério. Na academia, rolam também umas aulas de dança, feitas por meninas-moças na flor da idade (Ah, e que meninas!) e alguns rapazes alegres que, nos últimos tempos, tem treinado especialmente para os desfiles das Escolas de Samba do ano que vem (Um luxo!!!).

Bem, eu havia terminado meu treino ontem e, como faço de costume, fiquei esperando parar o suadouro e os campanhas esvaziarem o vestiário (e pensar que tem gente que não consegue suar depois de um treino daqueles! Arrêgo!!!). A galera já tinha ido embora e resolvi entrar para começar minha “Toilette de Vênus”. Havia apenas um rapaz no vestiário, sujeito não muito alto, nem forte, meio calvo e usando camiseta, calças e sapatos todos pretos. Bati o olho na figura e não tive dúvidas: é fanchona! Obviamente, meu magnetismo começou a funcionar e o cara não conseguia disfarçar as plotadas, enquanto eu tirava meu kimono suado. Tudo bem, já estou acostumado! Até certo ponto, acho até maneiro causar frisson em alguém, mesmo que seja em um baitôla. Peguei minha toalha e me enfiei no chuveiro (no bom sentido, é claro!). Enquanto tomava banho, percebi que rolava uma certa movimentação externa e, de repente, ouvi um barulho de porta batendo e ficou apenas o silêncio. Terminei meu banho e saí do chuveiro, constatando que o rapaz tinha embora. Beleza, pensei, mais liberdade e menos constrangimento (da minha parte, pelo menos). Vesti minha roupa, dobrei meu kimono e comecei a colocar minhas paradas dentro da mochila: kimono? OK. Faixa? OK. Shampoo, sabonete, desodorante? OK. Cueca? Cueca? .... Ué, cadê a minha cueca? CADÊ A MINHA CUECA??? Procurei em tudo o que foi canto, não querendo acreditar naquela hipótese horrível. Até que me dei por vencido! Caralho, pensei, mas que viadinho!!! O detalhe bizarro é que era a cueca que eu tinha usado durante o dia inteiro! Que eu tinha acabado de usar durante o treino!!!

Como diria meu amigo Led, isto apenas corrobora que o “poder do queijo” é phooddaa!!!

quinta-feira, novembro 29, 2001

Hoje sonhei com Maria. Foi muito estranho, pois não a vejo há muito tempo. Foi uma pena não ter rolado nada entre a gente, apesar do meu esforço em conquistá-la, no melhor estilo canastrão bobão. Para variar, o sonho foi meio bizarro: eu estava na garagem de meu antigo prédio em Ipanema, e então a encontrava perto dos elevadores. Lembro de ter ficado surpreso e perguntado como ela estava e se tinha visto o Geoffrey (nosso teacher) e a galera (da minha turma de conversação). Ela então me disse que não os via há muito tempo. Neste momento, apareceu meu chefe (Hein? É, isso mesmo, MEU CHEFE!!!), dizendo que estava desesperado porque sua mulher o havia abandonado (???). Então eu disse a ela que precisava ajudá-lo (Hein?) e que depois falava com ela. Então acordei!

Maria era uma garota maneira e superlegal. Apesar de ser baiana, ela não era marrenta nem tão pouco morena jambo, pelo contrário. Aliáis, todos gostavam dela. Ela era inteligente e sapeca, mas com uma ingenuidade cativante. Fisicamente, ela era magra, tinha cabelos e olhos pretos e pele bem branquinha. Ou seja, para mim, ela era linda! Sem dúvida, dava de dez em B. Deve estar com uns 23 anos agora. Ela estudava direito na Cândido Mendes, ou seja, um dia ela será uma advogada!!! (Direito na Cândido? Advogada? Talk serious! ARGH) Isto realmente era phodda, mas, tudo bem, até que estava dentro da minha margem de tolerância. Lembro quando ela comentou o dia em que ela, recém contratada como estagiária no Procom, foi intermediar o caso de uma mulher que queria devolver um consolo (isso mesmo, um consolo!!!) que havia comprado de um Sex Shop por alegar que o “produto” não correspondia às “especificações”, ou seja, tinha sido vítima de propaganda enganosa!

O detalhe principal é que a doce e ingênua Maria não fazia a menor idéia do que era um consolo! Até aquele dia!

Vejamos, se bem me lembro da história dela, deve ter sido mais ou menos assim:

Juntos na sala de reunião, Maria, a mulher (de seus quarenta e muitos) e o sujeito do Sex Shop:

Maria: A senhora pode começar. Por favor, diga-me qual foi o problema.
Mulher: Minha filha, veja só, eu comprei este artigo e não estou satisfeita! Me sinto enganada! Eu só quero devolver e pegar meu dinheiro de volta!
Maria: Mas por que exatamente a senhora não está satisfeita?
Mulher: Aqui, minha filha, dá só uma olhada! – ela então retira da bolsa a verga majestosa, um colosso grande e torto, feito de borracha preta.
Maria disse que quase caiu da cadeira com a visão daquela coisa – Cace... Caramba! – ela disse.
Mulher: É, minha filha, mas se você pensa que isso aqui funciona, está muito enganada! Aqui, no catálogo, tá dizendo que tem 30 por 2,5. Aqui, tá vendo? – disse, sacando o catálogo da bolsa– Mas, olha só, isso aqui não tem 30 cm, é bem menor! Só que eu gastei 100 reais e eles estão me dizendo que não vão me devolver o dinheiro!
Sujeito: Minha senhora, é o seguinte! Realmente, eu estou vendo que a senhora não ficou satisfeita, mas não houve má fé da nossa parte. Veja bem, como o produto é feito desta forma, curvo, ele parece ser menor, mas repare bem – disse ele, ao mesmo tempo que pegava uma fita métrica – Aqui, minha senhora, tá vendo? Tá dentro das especificações, conforme escrito no catálogo!
Maria começava a se recuperar do choque de ver aquele falo dantesco. Tinha sido pega no contrapé e não conseguia falar absolutamente nada, apenas permanecer petrificada, com os olhos arregalados, enquanto encarava a dita à sua frente. Meu Deus, será que é um pesadelo, ela pensou. Pensamentos bizarros povoavam a cabeça da coitadinha.
Mulher: Olha, essa é a primeira e última vez que eu compro pelo telefone! Esse negócio de ver fotografia em catálogo é uma tremenda enganação!
Sujeito: Minha senhora, infelizmente, é contra a política da empresa devolver dinheiro, principalmente por mercadorias usadas. Mas eu posso trocá-lo pra senhora! E ainda faço mais! Eu mando um representante na casa da senhora, com um mostruário completo, para que a senhora possa escolher um outro modelo! Que tal?
Mulher: Hum – disse ela, pensativa – Tá, tá bom! Mas tem que me ligar antes porque eu trabalho e nem sempre estou em casa!
Sujeito: Perfeitamente, minha senhora. Estamos resolvidos, então?
Mulher: Tá, OK! Assim, pra mim, tá bom!
Subitamente, Maria saiu do transe hipnótico em que estava e, de forma vacilante, perguntou:
Maria: Ahn? O que? Então, está resolvido?
Sujeito: Sim, está tudo certo! Bom, neste caso, eu tenho que ir andando. Pode deixar que eu ligo pessoalmente pra senhora, OK? Passar bem! – disse, enquanto cumprimentava a senhora e em seguida a assustada Maria.
Mulher: Bom, assim, fico mais tranquila. Você sabe, minha filha, a gente tem que brigar pelos nossos direito, não é? Você que trabalha aqui bem sabe as coisas que esse pessoal do comércio faz com a gente! Bom, olha, foi um prazer conhecê-la. Obrigada, viu? Tchau!
Maria: Ahn? Ah, tchau!


É, deve ter sido mais ou menos assim!

Coitada da Maria! (he, he, he) :-)

terça-feira, novembro 27, 2001

Imagens do teu corpo vem e fogem num segundo.
Teu nome pode estar oculto em qualquer lugar do mundo.
Um sensação me persegue, eu vejo todos os sinais.
Eu ando pela rua, você nem olha pra trás.
Melniboné me chamou ontem de um apelido jurássico: Dudinka. Um dos meus raríssimos apelidos que não começam por P. Para quem não se lembra, Dundinka era um daqueles países da Ásia que só aparecia no WAR. Recordar é viver, certo Melní?

segunda-feira, novembro 26, 2001

Os #%&@* salafrários do Helpdesk apagaram a mensagem ultra-fofa que Honey B. havia me deixado. E tiveram a pachorra de me avisar que não vão recuperá-la. Ela me ligou do carro do Melní, no dia em que eu estava ralando como um corno, desejando que meu fado-padrinho viesse me salvar, e eles (Honey B., Melní e Flower) tentaram me resgatar, os fofos. Pena que eu já tinha ido embora, pois foi no mesmo dia em que Honey B. usou sua blusa da Hello Kitty!

Estou chateado, puto da vida! Daqui a pouco vão apagar “acidentalmente” todas as mensagens fofas que as minhas amigas deixaram pra mim. Eu quero todas, sem exceção ou preferências! Eu preciso de fofura!!!

Os ignóbeis do Helpdesk vão desejar jamais terem escolhido esta profissão!!!
O interessante ao assistir Harry Potter na última sexta foi presenciar à um espetáculo de "masturbação" coletiva, movida pelos aborrecentes, que infestavam o cinema Leblon. Foi impossível ouvir a música ou os diálogos do trailler do Senhor dos Anéis, tamanha a algazarra. O único momento que realmente contou com a minha simpatia foi quando vaiaram furiosamente "Xuxa e os Duendes". Convenhamos, fala sério! É deprimente que alguém tenha pensado em divulgar um lixo destes antes do filme do Harry Potter e em seguida ao trailler do Senhor dos Anéis. "Cortem-lhe a cabeça!", diria a Rainha de Copas.

Mas foi curioso observar que boa parte da histeria durante o filme ocorreu devido a fofura do ator principal, protagonizada por garotas e mulheres (e talvez alguns marmanjos) que declaravam querer levá-lo para casa e então beijá-lo, apertá-lo, amá-lo, parecendo versões bizarras e mais assustadoras da Felícia. Posso imaginar também os sonhos pedófilos que devem ter viajado na cabeça destas pobres criaturas mal-amadas enquanto assistiam tesas às aventuras do pequeno bruxo.

De resto, o filme é do aquém do além. Recomendo a todos, à exceção dos pela-sacos!

E, por falar no Senhor dos Anéis, foi emocionante assistir o trailler, apesar da gritaria desvairada. Tudo o que sempre sonhei em ver na tela grande, desde os meus tempos de jogador iniciante de D&D, quando devorei furiosamente os livros de Tolkien, estavam lá representados. Uma das partes mais emocionantes não podia deixar de constar no trailler, quando eles atravessam o antigo reino dos anões e os orcs e outras criaturas demoníacas invadem o lugar e começam a perseguí-los. E então a porrada come solta. Mas o pior ainda estava por vir, colocando à prova definitivamente a Irmandade do Anel. Eu não conseguia parar de tremer quando todas as lembranças vieram à tona, mesmo depois que o trailler já tinha acabado. ESPETÁCULO!!!

domingo, novembro 25, 2001

Acabo de ler o blog de Honey B.

CONGRATULATIONS, MY DEAR!!!
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando...

E termina tudo com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?


A vida segundo Charles Chaplin!

quinta-feira, novembro 22, 2001

Elas (as minhas namoradas) são incomparáveis!!!

Certo, Melní?
Um detalhe importante, para não dizer crucial:

É claro que as mulheres maravilhosas e deslumbrantes de Floripa não se comparam às minhas namoradas!!!
I AM BACK, BABY!!!

Retornando a realidade depois de 6 dias maravilhosos em Floripa, conhecendo praias e mulheres maravilhosas!

Ah, as praias de Floripa ...

Ah, as mulheres de Floripa ...

Fiquei na casa do André, um "campanha" do Karatê que resolveu dar um tempo por aquelas bandas. Aliáis, apesar de ser psicólogo, ele não é boiola, o que é uma aberração.

Aproveitei para fazer um curso de Karatê com o Sensei Nagamine Kazuo, que foi muito legal, mas sem chance de ser comparado aos cursos do Sensei Inoki.

Levei uma porrada de biquinis que a irmã dele faz aqui no Rio para que ele vendesse em Floripa e descolasse uma grana. Na verdade, a intenção não era bem fazer grana, mas aproveitar para fazer uns contatos com as mutchangas. E não é que deu certo? Rendeu altas baladas à noite. Claro que ajudou muito o fato das mutchangas de lá serem educadas e muito mais abertas para conversar do que as cariocas, esse bando de marrentas e sebosas que deveriam morrer virgens, como tias velhas!

De resto, ir e voltar da praia de bicicleta, o que me causou algumas escoriações, acompanhados de momentos Zen, graças à paisagem maneiríssima da Lagoa da Conceição.

Ah, é claro que me lembrei de quando eu, Crisântemo e Led estivemos em Floripa, principalmente quando vi no cardápio de uma Pizzaria um calzone entitulado "The Best".

É mole?

terça-feira, novembro 13, 2001

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínsico o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enloqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo os que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto a minha vida depende de suas existências.

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilibrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.

Se todos eles morrerem, eu desabo!

Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer.

Se alguma coisa me consome e me envelhece, é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os!


Essas palavras, de Vinícius de Moraes, representam tudo o que sinto por vocês, meus amigos!
Curiosidades japonesas:

AI significa “Amor”

KOTOBUKI significa “Seja bem vindo”
Frases de caminhão:

A NOITE PERTENCE AS FERAS

PEGA leve

E a melhor de todas:

NOIS TOMBA MAIS NUM ARREGA

sexta-feira, novembro 09, 2001

Viagem insólita à Sampa (2ª parte):

Fizemos um roteiro gastronômico básico. Fomos na Pizzaria Camelo para provar a verdadeira pizza de Sampa, motivo de orgulho da galera de lá (certo, Honey?). São muito diferentes das que são feitas no Rio, onde o povo comete o crime de comê-las com mostarda. Não posso deixar de mencionar o Chicoburger, onde Melní fez poses de menina-moça (Hilário a vera!!!) e que é certamente o paraíso dos fissurados por sandubas, com um milk-shake de chocolate que é do aquém do além (certo, Honey?). Fomos também num autêntico restaurante japa, na Liberdade, com direito à tatame e televisão no balcão, passando novela dramalhão (japonesa, é claro!). E, pra fechar, fomos ao America, que tinha onion rings e sorteio de sobremesas. O phodda é que custava um milhão de dólares, certo Flower? Argh!

E por falar na Liberdade! Ah, a Liberdade, que foi palco de delírios japoneses e sonhos consumistas (certo, Melní?). Só pra ter uma idéia da minha fissura pelo Japão e pelas japas, acho que se morasse um mês que seja em São Paulo, eu me casaria com uma japa. Claro que não resisi e fiz algumas loucuras, como comprar numa tacada só 18 fitas VHS (certo, Melní?) da série de TV do Lobo Solitário (Kozure Ookami), a mesma que eu e Crisântemo víamos há centenas de milhares de anos atrás. Só que as fitas estão em japonês e sem legendas. Não é o máximo do absurdo?

Mas o que eu mais gostei foi ter viajado com meus amigos Melní-sama, Flower e Honey Bunny. Se não foi melhor, é porque não tinha o Crisântemo e o Led com a gente, meus dois amigos que estão em uma galáxia muito distante, mas apenas fisicamente. Adorei cada momento que passamos juntos, que certamente nunca vou esquecer, imortalizados pelas fotos que tiramos (que já foram reveladas, apesar da “esposa” ciumenta quase não deixar).

Ainda por cima, tiveram que suportar minha chatice, meu mau-humor, minha falta de tato, meu comportamento anti-social, as piadas sem graça, o cecê, o chulé, entre outras coisas pentelhas. Mas saibam que me senti feliz com vocês.

Amo todos vocês!

ARIGATÔ!!!

terça-feira, novembro 06, 2001

ESTOU COM SAUDADES DOS MEUS AMIGOS!

SALVEM-MEEEEE!!!!
AINDA ESTOU TRABALHANDO!!!

AAARRRGH!!!
SOCORROOOOOOO!!!

QUERO IR EMBORAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!
Triste é não mudar de idéias. Triste é não ter idéias para mudar." - Barão de Itararé

segunda-feira, novembro 05, 2001

Deixando a trivialidade de lado. Minha mãe começou o tratamento dela hoje. Estou apreensivo pela barra pesada que vamos encarar. Fico triste, porque ela, mais do que ninguém, não merece isto!
Fomos à São Paulo no feriadão. Quando digo fomos, significa Melniboné, Honey Bunny, Flower Power e Garoto Pimpão. Fiquei impressionado com o que vi e vivenciei durante a viagem. Pra começo de conversa, posso dizer que muitos preconceitos foram revistos, principalmente em relação a São Paulo. Falo da cidade, não dos paulistas, pois os preconceitos com relação a eles já caíram por terra há milhares de anos, desde as minhas primeiras andanças pelo Brasil afora.

Melniboné estava impagável, em performance que não teve preço, lembrando ao mesmo tempo Didi Mocó, Cantiflas e Stan Lauren (com uma pitada de Caco Antibes). Concluí que ele não teria problemas em morar lá, pelo menos por um tempo. Quanto a isto, eu ainda não superei. No momento, não conseguiria trocar minha cidade maravilhosa por Sampa ou qualquer outra, mesmo que por um breve período.

A exposição do Egito antigo no MASP me trouxe recordações de moleque, tempos em que eu sonhava em ser arqueólogo, descobrindo tesouros inimagináveis, vivendo aventuras que seriam contadas aos meus netinhos com ricos detalhes até o final dos meus dias. E, de quebra, encontraria a mulher dos meus sonhos, com uma personalidade forte e indomável, e então nós dois passaríamos a viver todas aquelas aventuras juntos. Sonhos dignos de quem tinha acabado de ver “Os Caçadores da Arca Perdida”, é claro.

Mas também me lembrou o quanto os marketeiros de plantão não tem a menor noção de como satisfazer a pessoas que buscam por coisas fofas ou que, através do consumo, anseiam por momentos de felicidades. Marketeiros como estes deveriam estar trabalhando em repartições públicas no Sifuquistão, isso sim.

Melniboné me lembrou dos vampiros de Anne Rice, cujos primeiros surgiram no Egito antigo. Imagina ser um deles, com 6.000 anos de idade? É necessário muita força de vontade para viver tanto tempo, resistindo a dor de ver os amigos partirem. É preciso morrer e renascer muitas vezes, dentro da mesma vida imortal! QUE PHODDA!!!
CD do dia: GURU's JAZZMATAZZ vol. 1

(surrupiado do Crisântemo, diga-se de passagem)

COOL pra c...!!!
A pergunta de um milhão de dólares desta semana é a seguinte:

"Será que o Lucas vai terminar com a Jade?"

Obviamente, vai depender de duas coisitas fundamentais: o carisma e a química dos dois e a participação do público.

Se depender apenas disto, é batata! Mas tudo pode acontecer!

Estou torcendo pelo happy end. Afinal, sou um romântico incorrigível!

quinta-feira, novembro 01, 2001

Um recado para meu amigo Melniboné (e para os demais também, claro):

Não se preocupe com o Medo. Ele é necessário e por isso bem vindo. Na verdade, sem ele, tudo seria muito sem graça. Nosso corpo reaje ao medo, gerando adrenalina, metabolizando o açucar para termos mais energia e colocando sentidos, músculos e cérebro em ponto de bala. Sentimos medo de nos machucar fisicamente e de expressar nossos sentimentos, mas a superação do medo a cada momento marca nossa evolução, o próximo passo como seres únicos.

O medo sempre irá nos acompanhar, mas não podemos sucumbir a ele e deixar que se torne pânico.

Diante do pânico, não conseguimos nos mexer, paralisados, mesmo que nossa mente nos diga para agir. Lembra dos pesadelos sobre monstros debaixo da cama, daqueles que nos acompanhavam quando éramos manézinhos? Mesmo quando conseguimos pensar e nos dar conta das alternativas que temos bem na nossa frente, nada conseguimos fazer. É o inevitável nos encarando e dizendo: TOMA!!!

Aprenda a conviver com o medo e superá-lo para que você se torne mais forte. E de quebra aumentar seu ki.

Mas esta é uma daquelas baboseiras que a gente vai ensinar no nosso centro cultural japa, que na verdade será uma fachada para uma rede de garotas de programa.

E se você ainda não sabe a diferença entre o medo e o pânico, lembre-se daquela velha piada do Betão Garotinho:

"Medo é quando pela primeira vez você não consegue dar a segunda.
Pânico é quando pela segunda vez você não consegue dar a primeira!"