:: Da série "Pedros Históricos" ::
"Em fevereiro de 1876, (a condessa de Barral) já voltara à França. Foi nesse ano que d. Pedro lhe mandou mais cartas. Chegaram até nós 63, mais de uma por semana. Elas começaram antes da partida do imperador para sua segunda viagem. Algumas são inequívocas quanto à natureza da relação entre os dois. A de 23 de fevereiro, por exemplo, diz, referindo-se a Petrópolis: "[...] olho sempre com imensas saudades para os quartinhos do anexo do hotel Leuenroth". O tratamento e a assinatura tornaram-se mais íntimos. Em vez de condessa, agora é "você", d. Pedro passou a ser apenas "Seu P.". Esse foi, no entanto, o limite da informalidade. A elegância do filho não lhe permitia recorrer a algo parecido com o "seu demonão" que o pai usava na correspondência com a marquesa de Santos."
Extraído de "Perfis brasileiros - D. Pedro II"
por José Murilo de Carvalho
:)))
"Em fevereiro de 1876, (a condessa de Barral) já voltara à França. Foi nesse ano que d. Pedro lhe mandou mais cartas. Chegaram até nós 63, mais de uma por semana. Elas começaram antes da partida do imperador para sua segunda viagem. Algumas são inequívocas quanto à natureza da relação entre os dois. A de 23 de fevereiro, por exemplo, diz, referindo-se a Petrópolis: "[...] olho sempre com imensas saudades para os quartinhos do anexo do hotel Leuenroth". O tratamento e a assinatura tornaram-se mais íntimos. Em vez de condessa, agora é "você", d. Pedro passou a ser apenas "Seu P.". Esse foi, no entanto, o limite da informalidade. A elegância do filho não lhe permitia recorrer a algo parecido com o "seu demonão" que o pai usava na correspondência com a marquesa de Santos."
Extraído de "Perfis brasileiros - D. Pedro II"
por José Murilo de Carvalho
:)))
3 Comentários:
"Seu demonão" é ótimo, não é não?
Um espetáculo!!!
:)))
Putz, eu ia comentar isso mesmo "Seu Demonão" é brilhante! :)
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