segunda-feira, junho 03, 2002

Trecho extraído de “As Crônicas de Majipoor” de Robert Silverberg:
“Ela fervia com uma indignação tão feroz que a espantava. Ela nunca tivera conhecimento de que a sua luta com o mundo era tão cósmica. Ela pensara que era meramente uma questão de casos amorosos mal-sucedidos, nervos desfeitos e objetivos pessoais desordenados, não este descontentamento com todo o universo humano que tão de repente a havia dominado. Mas a fúria manteve seu poder nela e tudo que ela podia fazer era fugir.”

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Uma observação curiosa se faz necessária. Em meio ao fuzuê da Copa do Mundo e do conflito árabe-israelense, alguém já parou pra pensar que nunca estivemos tão próximos nos últimos 20 anos de um conflito nuclear? Ahá, ganha um doce quem pensou na pancadaria entre Índia e Paquistão pela região da Cashemira. Segundo especialistas de botequim, dois países com potencial nuclear, impregnados de ressentimento histórico e fanatismo religioso, poderiam facilmente descambar para o conflito armado, detonando eventualmente algumas ogivas nucleares no nariz do outro. Afinal, a diplomacia já chegou no seu limite faz tempos e a política externa americana e européia parece só ter despertado para o provável confronto nas últimas duas semanas. Aí peixe, na boa, terá sido em tempo? Como diriam os alarmistas de plantão, vai que neguinho resolve detonar geral, literalmente. O problema maior talvez seja o efeito dominó que isso pode gerar eventualmente. Vem comigo! Afinal, esse seria o primeiro conflito nuclear real entre dois países, quebrando um tabu imposto desde os tempos da guerra fria. O resultado disso seria uma mudança radical do pensamento coletivo, uma puta quebra de paradigma (como os intelectuais bestinhas falam por aí), que simbolizaria um marco ainda mais significativo e assustador do que os atentados de 11 de setembro. Afinal, peixe, macaco louco pensaria e concluiria fácil: Se vale para aqueles dois, por que não valeria para o resto da galera?

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Mas a pergunta que não quer calar e o que o povo quer mesmo saber é: será que o Rivaldo se machuca durante a primeira fase da Copa? Se isso acontecer, é capaz do “escrete” canarinho mandar bem no fim das contas e passar da primeira fase, rodando somente lá pelas quartas-de-final. :))

O Émerson já rodou e ganhamos a primeira com gol de pênalti roubado. Vou repetir: ROUBADO!!! Ou seja, a sorte está do nosso lado. Quem sabe a sorte continua e alguém quebra o Rivaldo? :))

Aliás, de onde veio a palavra “escrete”? Bem, não importa! Depois desse primeiro jogo, penso que “mulambada” é bem mais adequado. :))

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Cacetas voadoras!!! Passou ontem de noite na TV aquele filme absolutamente fenomenal, chamado “Dancing in the Dark”!!!

Não é apenas um filmaço. É um filme phoda pra caralho à beça! Sempre gostei do filmes do Lars Von Triers, desde o primeiro que eu vi há uns 15 anos atrás. O filme era “Europa”. Engraçado, lembro que fiquei inspirado a vê-lo por ser protagonizado pelo Jean-Marc Barr. Aí, sei lá, mas às vezes tenho essas tendências meio fanch ... aham, digo, fanáticas. :))

Anyway, se a Bjork já era phooddaa como cantora, como atriz ela é muuuuito phooddaa!!! Lembro da agonia que eu senti quando vi esse filme, eu não conseguia me segurar na cadeira, não suportando aquele final inacreditável que é um verdadeiro tiro no estômago. Se não bastasse a barra-pesada na tela, as pessoas do meu lado choravam copiosamente. A garota do meu lado não conseguia mais olhar para as imagens na tela, apenas chorava descontroladamente. Caramba, foi punk!!!

Um conselho: Assistir este filme num domingo à noite é um convite ao suicídio!!! :((

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