terça-feira, maio 21, 2002

Essa é digna do quadro “Assim é a minha vida”. Aqui no trabalho, neguinho criou um esquema de temporização das luzes para lugares de passagem, como corredores e banheiros. Até aí, tudo bem. Sinal dos tempos de vacas magras e falta de luz e dindin. Afinal, geramos energia de graça para o Paraguai e compramos o excesso do próprio Paraguai. Ah, detalhe: compramos em dólar. Lindo de morrer!

Droga, já estou divagando de novo. Do que eu estava falando mesmo? Ah, lembrei. :))

Bem, o problema é quando você vai no banheiro para eventualmente, ahn...,digamos..., libertar o mandela. Só que o sensor que colocaram lá não detecta a pessoa dentro da casinha e então subitamente, no meio do processo de libertação, as luzes se apagam e você fica lá, sozinho, no breu, literalmente na merda. Outro dia, um amigo (que não vou citar o nome por razões éticas) encarou uma situação dessas. Vendo, ou melhor, não vendo porra nenhuma, concluiu que a situação estava preta e resolveu partir para ação. Levantou-se, abriu a porta da casinha e começou a agitar o braço pra fora, na esperança de acionar o sensor. Neca. Resolveu pegar uns pedaçinhos de papel higiênico, fazer umas bolinhas e jogar para tentar acionar o maldito sensor. Nada! Vendo, ou melhor, não vendo porra nenhuma, percebeu o quão ridícula era a situação e decidiu por ser mais ousado. Então, o garoto SAIU da casinha. Ele chegou a sair completamente, mantendo-se ainda próximo da porta por puro cagaço (ha, ha, gostei da associação). Ainda sim, breu absoluto. Já puto com aquilo tudo, resolveu ligar o foda-se e andou em passos apressadinhos até o meio do banheiro. Finalmente, o sensor funcionou e fez-se a luz. Beleza? Ha, ha, ha, mas é óbvio que no momento que ele estava fazendo o caminho de volta, a porta do banheiro se abriu e entrou um desprevinido cidadão para presenciar esta cena patética: um cara com a gravata enfiada no bolso da camisa, com as calças arriadas, andando apressadinho e rebolandinho e, o melhor de tudo, com a bunda toda cagada. Simplesmente, tudo de bom!

No caso, o cidadão era esse que vos fala! Sim, euzinho! Quando entrei no recinto e me deparei com a cena tragicômica, não me segurei e caí na gargalhada, dizendo:
- What porra is that?
A que ele respondeu:
- VÁ SE FUDÊ!!!

Claro que a gallera toda ficou sabendo, e nem foi por mim (não me perguntem como)! O cara tá puto da vida! :))

Caceta, ô vida louca (he, he)!!!

:)))

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