quinta-feira, março 07, 2002

Fui ver outro dia “O fabuloso destino de Amelie Poulain”. Fui assistir com o Melniboné, o que rendeu algumas cenas impagáveis.

Pra começar, ele foi se encontrar comigo lá na InteRlig. Sim, ele subiu e viu o ambiente “fofo” em que eu trabalho. As caras dele lembravam às do Tio Válter do Harry. “Nossa, bicho, esse lugar é... é... é DEPRIMENTE!”, disse com ar de espanto e abominação. Ele sentou na cadeira ao meu lado enquanto eu terminava um e-mail mala para o meu chefe mais mala ainda. Nisso, ele olhou para a lista de ramais e viu o nome de B (que se escreve Bettysa) e falou: “É assim que se escreve? Não é sacanagem?”. Quando eu confirmei que era, ele começou a gargalhar e de repente ficou sério, como um daqueles vilões de filme de pancadaria chinês, dizendo: “Bicho, ela é economista!!! E você ainda quis ser amigo dessa gente mala! Não te perdôo!!!”. Nisso, a porta da sala da Mulher-Maravilha (que fica a um metro da minha bunda) se abriu e meu novo chefe saiu da sala, dando um tapinha no meu ombro, dizendo: “Ah, Pedro, aquele e-mail, hein!”, se referindo ao tal que eu tava terminando. Respirei fundo e disse: “Ok, já to acabando!”. Então, ele saiu e imediatamente olhei para o Melní. A cara do Melní era de total incredulidade, se alterando repentinamente para uma expressão de completa repulsa perante aquela cena patética. Olhamos para o relógio e, pasmem, eram oito e meia da noite. Ele começou a fazer sinais obcenos em direção ao meu chefe mala e então se virou pra mim e disse: “Pedro, você tinha que ter respondido: Ah, e não esquece de ir tomar no c...”. Não segurei a onda e comecei a gargalhar. Terminei a m... do e-mail e nos mandamos daquela filial do inferno!

Ainda teve o encontro com meu amigo Zé no Estação Botafogo, onde diversos “casais” aguardavam para assistir “Amelie”, inclusive eu e Melní. Pela cara dele, olhando com estranheza para mim e o Melní alternadamente, aposto que ele pensou que nós éramos um casalzinho. Ah, mas quer saber? Foda-se! Um a mais ou a menos achando que eu atraco de popa não faz a menor diferença!

A propósito, “Amelie” é um dos filmes mais leves e fofos dos últimos tempos. Amelie é muito fofa, doce e meiga, com uma maneira de ver o mundo e as pessoas que realmente a tornam genial e irresistível. Eu diria que Amelie é uma forte candidata ao título de pessoa mais fofa do mundo. Mas, para mim, este título já tem dono!

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